segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Oficina do dia 18 de setembro de 2010

As educadoras da Bayer, Ivete e Deise, conduziram algumas dinâmicas sobre Educação Sexual com os professores participantes das Oficinas. Todo o trabalho foi muito interessante e enriquecedor.
Lembrei-me de alguns pontos que havia anotado e que valem como reflexão.
Em um determinado momento, a pergunta feita pela Ivete foi:
Quais habilidades o Educador Sexual precisa ter?
As respostas do grupo de professores incluíam:
- saber perguntar
- jogo de cintura
- linguagem apropriada
- sensibilidade
- não julgar
- saber ouvir
- postura
- descontração
- conhecimento científico
Esquecemos de algo? Dessas habilidades, algumas são mais importantes que outras?

domingo, 17 de outubro de 2010

Parabéns aos colegas professores!

"Professor é o sal da terra e a luz do mundo.
Sem vós tudo seria baço, e a terra escura.
Professor, faz de tua cadeira a cátedra de um mestre.
Se souberes elevar teu magistério, ele te elevará à magnificência...
... Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Melhor professor nem sempre é o de mais saber e, sim, aquele que, modesto, tem a faculdade de manter o respeito e a disciplina da classe.'
Cora Coralina

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Escolas e colegas são hostis a alunos e alunas homossexuais, aponta pesquisa.

De acordo com a reportagem de Isabela Vieira, da Agência Brasil, as escolas brasileiras são hostis com seus alunos homossexuais e o tema sexualidade continua sendo algo pouco discutido nas salas de aula. Esses são os principais resultados da pesquisa Homofobia nas Escolas, realizada em 11 capitais brasileiras pela ONG Reprolatina, com apoio do Ministério da Educação.
A pesquisadora Magda Chinaglia revela que a escola faz uso do discurso de que não há alunos LGBT na instituição e que, logo, não há homofobia. Porém, a percepção dos estudantes em relação a seus colegas era outra. No caso dos travestis, a situação fica ainda mais grave, já que as escolas exigem uniformes e não deixam que os alunos usem maquiagem. Graças a essas regras rígidas o índice de evasão dos travestis é altíssimo, expulsando-os das escolas, o que pode levar esses estudantes à prostituição.
Em relação a educação sexual, os professores alegam que o tema não é muito discutido porque as famílias podem não aprovar a abordagem. Porém, os estudantes, não colocam a família como um problema.

Leia a notícia na íntegra no Uol Educação.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Professores das Oficinas

Estamos aguardando os relatos das experiências de vocês.

Vamos manter contato!

Gravidez precoce e estudo

Sei que já passou um pouquinho que essa reportagem foi publicada, mas vale a pena ler.


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JC e-mail 3933, de 20 de Janeiro de 2010.

18% dos jovens não estudam, diz Ipea

Causas do abandono são trabalho e gravidez precoce; livro também aponta demora para deixar a casa dos pais
No país, 18% dos jovens entre 15 e 17 anos não estão na escola. O dado faz parte do livro Juventude e Políticas Sociais no Brasil, lançado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). A principal causa para o abandono da escola entre os homens é a oportunidade de trabalho e, entre as mulheres, a gravidez precoce.
No capítulo sobre gravidez na adolescência, o livro destaca a necessidade de um novo olhar sobre a questão. Os autores ressaltam que nem sempre a gestação é indesejada, como se costuma dizer - muitas vezes, as jovens fazem dela seu projeto de vida. Já os meninos podem enxergar na situação a chance de serem vistos como homens.
De acordo com os autores, se a conotação negativa fosse retirada da gravidez na adolescência, as políticas públicas seriam mais eficazes.
O estudo também mostra que essa parcela da população está saindo da casa dos pais mais tarde. Em 1982, 63,1% dos jovens entre 15 e 29 anos residiam com os pais. Em 2007, esse porcentual aumentou para 68,3%.
"O tempo na escola está sendo ampliado. Há uma transição mais longa de uma situação da adolescência para a vida adulta", explicou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
O livro aponta que a parcela de jovens entre 15 e 19 anos que só trabalha caiu praticamente pela metade em 25 anos. Em 1982, 40,2% dos jovens nessa faixa etária só trabalhavam; em 2007, essa parcela caiu para 21,6%. O índice de jovens que só estuda aumentou de 27,2% para 41,3%.
O livro revela que a oferta de cursos supletivos no Brasil é insuficiente. Isso fica claro pelo número elevado de jovens entre 18 e 29 anos que frequentam o ensino regular.
O estudo comprova a queda do número de jovens no Brasil: em 1980, representavam 29% da população; hoje são 26%. A previsão é que, em 2050, caia para 19,1%.
Para Pochmann, o Brasil "chegou tarde" na execução de políticas públicas para a juventude. O país tem hoje 50,2 milhões de jovens de 15 a 29 anos.
(Eugênia Lopes)
(O Estado de SP, 20/1)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Oficinas com os Alunos

O blog dos alunos está com atualizações sobre as Oficinas de Educação Sexual para os alunos do 2º ano da EE Amaral Wagner.

Vale a pena conferir!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Convocação dos Professores - Lista de Espera

De acordo com o prazo pré estipulado, 6 vagas foram abertas para os professores da lista de espera.
Segue abaixo, os convocados que já receberam um e-mail para o qual devem confirmar suas inscrições.
ATENÇÃO: O PRAZO PARA A CONFIRMAÇÃO SERÁ ATÉ O DIA 14/08 (SÁBADO).

GISELLY ROSY FONTES

ROSA DE LOURDES DE SOUZA

SILVIO JOSÉ ALBANEZ

TATIANE FIORELLA CAZZOTTO GOMES

VANESSA VERONICA VAZ

LINA ISLEY ESPINOZA

Atenciosamente,
Equipe do Projeto.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Lista dos professores classificados para as Oficinas e lista de espera:

terça-feira, 27 de julho de 2010

AVISO IMPORTANTE

Devido ao número excedente de inscrições para as Oficinas de Educação em Sexualidade, os diagnósticos respondidos serão de fundamental importância para a classificação dos professores.

Caso ainda não tenha respondido o diagnóstico, consulte seu e-mail e nos dê sua resposta.

O prazo para o envio do diagnóstico será até o dia 30 de julho (sexta feira). Após essa data, os professores escolhidos serão informados via e-mail sobre a confirmação nas Oficinas.

Os diagnósticos respondidos deverão ser enviados para projsex@gmail.com

terça-feira, 20 de julho de 2010

Inscrições das Oficinas Encerradas

O prazo para as inscrições encerraram-se!
Agora estamos aguardando os diagnósticos serem respondidos pelos professores.

E você, que recebeu o diagnóstico e ainda não respondeu, envie as respostas para projsex@gmail.com.

Em breve começaremos a selecionar os professores para as vagas!

Em caso de dúvidas, entre em contato conosco por email.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Oficinas de Educação Sexual na UFABC

Como parte do nosso projeto de Extensão, estamos organizando duas oficinas de Educação Sexual. A ideia principal é auxiliar professores de Ciências e Biologia da rede pública, mas outros interessados também podem se inscrever.
Por que esse público-alvo? Porque, quase sempre, são eles os responsáveis por trabalhar esse assunto. Sabemos que o ideal não é isso, que os PCNs propõem que seja um tema trabalhado por todos os professores, mas a prática é diferente. O próprio currículo do Estado de SP estabelece que se desenvolva esse tema nas aulas de Biologia da 1a série do Ensino Médio.
Independente de quem trabalhe o tema, o importante é que a escola não se omita. Pensando nisso, esperamos dar a nossa colaboração e criar um espaço de discussão sobre o tema.
Para os interessados, seguem as informações sobre as oficinas:

-------------------------------------------------------------------------------------OFICINAS DE EDUCAÇÃO SEXUAL

OBJETIVOS: Auxiliar professores de escolas estaduais no trabalho de Educação Sexual com seus alunos.

CONTEÚDO DAS OFICINAS: importância da Educação Sexual nas escolas; Educação Sexual nos PCNs e Currículo do Estado de SP e a realidade nas escolas; importância dos valores, da postura e das informações científicas no trabalho de Educação Sexual; experiência do Programa Ato nas escolas públicas da região do ABC; mitos e tabus na contracepção e prevenção de DST; sugestões de dinâmicas e atividades.
PÚBLICO-ALVO: Professores de escolas públicas, preferencialmente, das áreas de Biologia e Ciências que trabalhem com Educação Sexual. Os demais interessados podem se inscrever e, se houver vagas excedentes, serão atendidos.

DATAS: 11 e 18 de setembro de 2010

HORÁRIO: das 8 às 12 horas

LOCAL: Universidade Federal do ABC – Rua Santa Adélia, 166, Bangu, Santo André, SP

VAGAS: 30

PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 01 a 20 de julho de 2010

E-MAIL PARA INSCRIÇÃO: projsex@gmail.com

Os interessados devem enviar uma mensagem para o endereço acima, contendo nome completo, disciplina(s) e escola(s) que lecionam, telefone e e-mail para contato.

OUTRAS INFORMAÇÕES: http://sexualidadeufabc.blogspot.com
http://twitter.com/projsex

OS PARTICIPANTES RECEBERÃO CERTIFICADO.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Direitos Sexuais

WAS – World Association for Sexology

Durante o XV Congresso Mundial de Sexologia, ocorrido em Hong Kong (China), entre 23 e 27 de agosto p.p., a Assembléia Geral da WAS – World Association for Sexology, aprovou as emendas para a Declaração de Direitos Sexuais, decidida em Valência, no XIII Congresso Mundial de Sexologia, em 1997.

Declaração dos Direitos Sexuais

Sexualidade é uma parte integral da personalidade de todo ser humano. O desenvolvimento total depende da satisfação de necessidades humanas básicas tais quais desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, carinho e amor.
Sexualidade é construída através da interação entre o indivíduo e as estruturas sociais. O total desenvolvimento da Sexualidade é essencial para o bem estar individual, interpessoal e social.

Os direitos sexuais são direitos humanos universais baseados na liberdade inerente, dignidade e igualdade para todos os seres humanos. Saúde sexual é um direito fundamental, então saúde sexual deve ser um direito humano básico. Para assegurarmos que os seres humanos e a sociedade desenvolvam uma sexualidade saudável, os seguintes direitos sexuais devem ser reconhecidos, promovidos, respeitados e defendidos por todas sociedades de todas as maneiras. Saúde sexual é o resultado de um ambiente que reconhece, respeita e exercita estes direitos sexuais.

1. O DIREITO À LIBERDADE SEXUAL – A liberdade sexual diz respeito à possibilidade dos indivíduos em expressar seu potencial sexual. No entanto, aqui se excluem todas as formas de coerção, exploração e abuso em qualquer época ou situações de vida.

2. O DIREITO À AUTONOMIA SEXUAL, INTEGRIDADE SEXUALE E À SEGURANÇA DO CORPO SEXUAL – Este direito envolve a habilidade de uma pessoa em tomar decisões autônomas sobre a própria vida sexual num contexto de ética pessoa e social. Também inclui o controle e p prazer de nossos corpos livres de tortura, multilação e violência de qualquer tipo.

3. O DIREITO À PRIVACIDADE SEXUAL – O direito às decisões individuais e aos comportamentos sobre intimidade desde que não interfiram nos direitos sexuais dos outros.

4. O DIREITO A LIBERDADE SEXUAL – Liberdade de todas as formas de discriminação, independentemente do sexo, gênero, orientação sexual, idade, raça, classe social, religião, deficiências mentais ou físicas.

5. O DIREITO AO PRAZER SEXUAL – prazer sexual, incluindo autoerotismo, é uma fonte de bem estar físico, psicológico, intelectual e espiritual.

6. O DIREITO À EXPRESSÃO SEXUAL – A expressão é mais que um prazer erótico ou atos sexuais. Cada indivíduo tem o direito de expressar a sexualidade através da comunicação, toques, expressão emocional e amor.

7. O DIREITO À LIVRE ASSOCIAÇÀO SEXUAL – significa a possibilidade de casamento ou não, ao divórcio, e ao estabelecimento de outros tipos de associações sexuais responsáveis.

8. O DIREITO ÀS ESCOLHAS REPRODUTIVAS LIVRE E RESPONSÁVEIS – É o direito em decidir ter ou não ter filhos, o número e tempo entre cada um, e o direito total aso métodos de regulação da fertilidade.

9. O DIREITO À INFORMAÇÃO BASEADA NO CONHECIMENTO CIENTÍFICO – A informação sexual deve ser gerada através de um processo científico e ético e disseminado em formas apropriadas e a todos os níveis sociais.

10. O DIREITO À EDUCAÇÃO SEXUAL COMPREENSIVA – Este é um processo que dura a vida toda, desde o nascimento, pela vida afora e deveria envolver todas as instituições sociais.

11. O DIREITO À SAÚDE SEXUAL – O cuidado com a saúde sexual deveria estar disponível para a prevenção e tratamento de todos os problemas sexuais, precauções e desordens.